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26.9.11

O dia hoje queria ser insignificante. Mas como a insignificância dos dias é resultado na nossa própria inércia, acabou por ser um dia bom.


Quando me apanho naqueles dias que parece que nada de especial ou bonito está para acontecer, procuro coisas, pessoas, sítios especiais e bonitos. 


Fui conhecer o CCC (Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha). A arte enche-me a alma. Mas prefiro a arte que passa pelas nossas mãos e olhos no nosso dia a dia, mesmo sem o sabermos. 


Hoje fiquei a conhecer o artista português José Santa-Bárbara. Sem saber, a sua arte já me tocou nas mãos, já me passou à frente dos olhos e já me tocou em zonas do corpo muito exclusivas (e a vocês de certeza que também).


As capas dos LP de Zeca Afonso, as cadeiras dos Pavilhão Atlântico, o símbolo da CP são obras de design de José Santa-Bárbara. Quantos de vocês já tocaram na sua arte?


Ahhhh. Adoro sentir este despertar de sentidos. Preciso de acalmar tanta inspiração com um chá. E aproveito para o fazer ali mesmo no Café Concerto do CCC. Espaço amplo e ensolarado. Pego na revista do Expresso, que se encontra em cima de uma bancada com a mais diversa imprensa. Como de propósito tem uma entrevista com Eduarda Abbondanza, a mulher responsável pelo nascimento do conceito e do evento Moda Lisboa. Que apropriado!!!





Da entrevista, super interessante, houve uma frase que tive que anotar: "Tenho dias maus e dias bons. O que eu detesto mesmo são os dias insignificantes."


O meu foi um dia bom mas só porque não permiti que fosse insignificante...

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