Acampei e sobrevivi, com dores em todas as extremidades ósseas, mas sobrevivi!
O sítio?
Zambujeira do Mar... Lindo!
Acampar não é para mulheres de cabelo encaracolado/rebelde e de ossos salientes!!!
O resultado da primeira noite... cabelo feito numa enorme "chosca" e cara de "aí, que me dói o corpinho todo". |
Dica nº1:
Antes de montar a tenda, olhem em volta à procura de sinais como este...
nós só o vimos depois de montada a tenda.
Confesso que fizemos um bocadinho de batota e fugimos às refeições à moda do campista, pelo que não usamos os grelhadores nem os lava-loiças comunitários. O que foi óptimo para manter a minha manicure perfeita durante 4 dias.
A cor escolhida para o "evento" |
O maior medo eram os banhos comunitários. Aquela coisa de andar com o shampoo e a toalhinha em direcção aos balneários é coisa que me faz alguma espécie.
Mas pior que a caminhada para o blaneário foi o momento do duche, (balneários asseadinhos e tudo isso (aí nada a apontar)), mas a pressão da água... oh meu Deus!! Senhores dos parques de campismo, eu percebo que a ideia é poupar água mas é um engano enorme. Demorei mais tempo a tomar banho no parque de campismo que em qualquer outra ocasião. Só molhar o cabelo, principalmente o meu que é todo encrespado, já é uma tarefa desgastante. Depois, pôr shampoo e o condicionador, desembaraçar os caracóis... até fico cansada só de me lembrar.
Dica nº 2:
Façam um alisamento ao cabelo antes de ir acampar ou então rapem-no todinho (excelente solução) ou ainda não o lavem durante o campismo e andem numa de "hippie badalhoca" durante 4 dias.
Segundo desafio... a noite.
Com o colchão, parecia que estava em alto mar, só de me mexer na cama ficava agoniada. Depois, durante a noite acordava com dores nas ancas, pois estas teimavam enterrar-se no colchão, sendo que eu ficava deitada de lado num ângulo de 45º entre os meus pés e a minha cabeça.
E o frio?! Ao terceiro amanhecer, quando fui despir a roupa com que dormi contei 4 camisolas e um casaco pendurados no cabide do balneário.
Na última noite, decidimos esvaziar o colchão... péssima ideia!! Os meus ossos salientes sofreram horrores durante essa noite... não dormi nada... deu para ouvir a música pimba do bailarico, a música reggae dum outra festinha qualquer e a música transe, que nesse dia tocou até às 7 da manhã, da discoteca vizinha.
Dica nº3:
Se não levarem colchão, engordem pelo menos uns 10 quilinhos antes de irem acampar. Nada de ossos salientes!!
Levem roupa quentinha para dormir, meias e gorro incluídos, e tampões para os ouvidos.
E foi assim a minha experiência no campismo. Voltaria a repetir? Sim, provavelmente sim. Mas não enquanto me lembrar das dores e do frio das noites na tenda.
Até acho um certa piada ao momento de montar a tenda e ao facto de puder deitar-me a dormir a sesta a ouvir os passarinhos e de, tentar, adormecer à noite com o som dos grilos. Eu nasci numa zona de campo, onde, durante a minha infância, construí imensas casinhas e até cheguei a montar uma tenda com uma amiga no quintal do avô dela, pelo que foi bom recordar esses tempos.
Sou demasiado papoila para acampar? Bem, talvez um bocadinho. Mas como eu não prescindi de nenhuma das minhas papoilices (roupa gira, maquilhagem e perfume) nem dê por ela.
À noite, em Mil Fontes, maquilhada e perfumada (ih ih ih) e com a camisola do pijama. |
Experimentem... até é giro acampar.
Quem já experimentou?
6 comentários:
Eu tinha as mesmas ideias que tu e achava que nunca na vida ia acampar... mas o meu namorido convenceu-me e fui, não é a melhor coisa do mundo mas voltava a repetir, é diferente e descontraido.... para mim tem a grande vantagem de não termos que limpar a casa quando saimos ahahahah
Pelo menos já pudemos dizer que experimentamos :)**
Demais!!! também tenho umas experiências jeitosas de camping!!!
ahahah o quanto eu me ri a ler este psot! so acampei uma vez, em vila flor, e foi exactamente igual ao que eu passei (mas com chuva e comida pelos insectos a mistura tb).. :P
Temos que rir para não chorar :D
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Temos que rir para não chorar :D
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