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22.5.14

A minha má impressão sobre os Globos de Ouro


As piores impressões foram mesmo muito más. Caso da categoria "vestidos horrorosos que não ficariam bem a ninguém", 


E que ainda conseguem ficar piores com a escolha de penteado e maquilhagem.


Dá vontade de saber quem é o criador deste desastre, para nunca vestir nada do senhor, ou senhora.
E depois a escolha do carteira e do penteado pioram um bocadinho, grande, o conjunto.
Aquela cor, igualzinha às cintas da minha avó, que não fica bem em vestido nenhum. Se aquele interior fosse branco puro seria um vestido muito bonito.

E depois, houve as escolhas nada apropriadas ao evento,

E até estou a fingir que não reparei que aquilo, nos pés da Ana Borges, são umas socas.
Perfeita para um evento um bocadinho mais informal.
os vestidos vermelho carpete, 


tantos que não tenho tempo de os pôr aqui

os vestidos giros nos corpos errados,


Este vestido acrescenta largura e idade à Sofia Cerveira.
Se a actriz Alda Gomes estiver grávida, retiro o que disse. Se não está... pois.
Ano após ano é ver as atletas vestidas com coisas que, em nada favorecem as suas silhuetas atléticas. A Sara Moreira não precisa de ser um expert em moda, já é boa demais no que faz para ter tempo para essas coisas, mas a costureira Micaela Oliveira devia ter um bocadinho, só um bocadinho de noção de que nunca se põe ombreiras, ainda mais, volumosos em ombros atléticos.
Tudo muito demasiado para a silhueta pequenina e compacta da apresentadora Rita Ferro Rodrigues. Desde o excesso de volumes, ondas, pregas e folhos ao brilho acetinado do vestido. A clutch estava muito bem, se estivesse na minha mão num jantar romântico com o meu marido, assim... nem por isso. Já o cabelo e maquilhagem estão lindos. 
Eu gosto tanto da Julinha, ou não fosse ela uma balança que celebra o aniversário no mesmo dia que eu, mas Ó Julinha... foste logo escolher um daqueles vestidos com um tecido tão ingrato. Daqueles que se nota até a mais "piquena" borbulha. O Ellie Saab é lindo mas dá para notar as ondinhas todas do corpo da Júlia, soutien e mamilo esquerdo incluídos.
Como vestir uma mulher magra para parecer ainda mais magra.
Como vestir e pentear uma rapariga para parecer que tem mais 20 anos.

Vestido giro com as proporções erradas para a pequenina Sara Matos. O trabalho no decote e o volume das copas engolem a actriz.
 ... os vestidos com ar, como direi, feito a despachar, seja pelo corte, pela cor, pelas costuras ou pelo tecido, 



Amor eu sei que a achas toda boa mas tinha que ser.
Vestido ordinário, em todos os sentidos.
O vestido da Ana Sabino, apesar de ser muito arrojado, tinha tudo para resultar, especialmente por ser a designer a usá-lo. É diferente, o corte e a cor assentam bem no corpo a clutch combina na perfeição e até o corte de cabelo e brincos funcionam bem com o estilo da Ana. Mas aquela costura lateral, feita à pressa... ai ai ai... borrou a pintura toda. Até o mais lindo dos Valentinos, num corpo de Jennifer Lawrence, alinhavado no vão de escada ia ficar horroroso.
Eu também já tive um alfinete de dama a apertar-me a cintura dumas calças que me estavam largas mas, primeiro, ninguém viu e, segundo, não fui desfilar-me para dezenas de fotógrafos nos Globos de Ouro.

... os vestidos "aii!!! já vi isto tantas vezes que deixou de ser interessante...

Vestidos de Deusa grega são tão "há duas estações atrás".






os vestidos "nada a assinalar"/não acrescentam nada,

Depois, o penteado e os acessórios acrescentam mais um bocadinho de nada.
Dá vontade que a Diana Chaves tivesse ido só com o body/lingerie com que se apresentou no palco, ao lado da Cláudia Vieira. Já para não falar da carteira tipo vime que não é nada apropriada para um evento de gala.
Pontos muito positivos são o cabelo e as sandálias... lindas!!
ah sim e um que se inclui nas 4 categorias anteriores,



Os que merecem mais palavras de descontentamento são as escolhas da Raquel Strada e da Cláudia Vieira.
A desilusão da noite veio de um dos meus ídolos de estilo, a Raquel Strada e o seu, feito à medida, Filipe Faísca.


É que se vê logo na carinha da rapariga que não estava nada confortável com o vestido. Ela que normalmente exala confiança, nos looks que veste. O vestido até é muito bonito mas resulta pessimamente na Raquel, por várias razões:
1. A cor não fica nada bem com a cor de pele da apresentadora. 
2. A Raquel é bastante delgadinha mas tem um rosto grande. O decote em V, profundo, e todas as diagonais, a apontar para baixo, tornam o corpo da Raquel ainda mais estreito e a cabeça ainda maior. 
3. O V invertido sobre a as ancas dá a ideia destas começarem quase nos joelhos, o que lhe faz umas pernas muito curtas. O que em conjunto com o decote muito longo, ainda fica mais pronunciado.
4. O penteado destapa muito o rosto à apresentadora - cabeça ainda maior. Cabelo solto e ondulado ou um apanhado com franja ondulada à frente ajudava.

O que me consola é que é tão óbvio na expressão da Raquel que não se sentia linda com o vestido, que nunca mais repetirá um look semelhante.

Depois, por graça, em oposição à Raquel mas nem por isso muito melhor, a Cláudia Vieira...



Diogo Miranda, o criador do vestido, até é um dos meus estilistas preferidos mas não se pode ser perfeito sempre. O vestido tem uma cor lindíssima que fica lindamente à actriz e o corte nas costas também era muito bonito (quase dava vontade que a Cláudia se tivesse enganado e o tivesse vestido ao contrário) mas a frente... Ora vejamos: A Cláudia, ao contrário da Raquel, tem um rosto pequeno em comparação com o corpão. O que pede, sempre, opções de roupa que lhe evidenciem o rosto. O que este vestido faz é exactamente o inverso. A capa invertida esconde todo o decote. Juntamente com o cabelo a cobrir as orelhas e metade das maçãs do rosto, fazem o rosto da Cláudia desaparecer. Talvez se a capa fosse menos extensa e num tecido mais leve e o cabelo estivesse apanhado a coisa resultasse.

E que venham mais eventos destes, cheios de glamour e moda.

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