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31.3.15

Madrid foi assim.

Afinal não tive tempo de vir escrever em "Espanholês". Entre a viagem, comer, ir às "copas", comer, a busca por uma bica boazinha, comer, bater perna, por 10km, no centro de Madrid, comer mais umas tapas, beber mais umas copas, entrar nas 1500 Zaras, comer tapas, e logo a seguir comer os cozinhados da tia, e mais uma viagem... Não deu mesmo.

Mas agora deixo-vos tudo em modo pictográfico e resumido...

Nós, eu o meu "Gui", o meu afilhado (o priminho mais pequeno lá atrás) e o priminho maior, no inicio dos 700km de viagem.

Uma última bica, de jeito, ainda em Portugal. No "Tasco Facho" em Portalegre. E não fosse eu ainda estar em convalescença da intoxicação alimentar e tinha também marchado um copo três e um pastel de carne.


Já se conseguem beber umas coisas parecidas com bicas melhores do que há uns 4 anos atrás mas ainda assim não é fácil. E de vez em quando se não pedirem expresso, como aqui que nos esquecemos, vem-vos um abatanado amargo como fel.

No terceiro dia em Espanha fomos os dois para o centro de Madrid. Como ainda íamos com o viciozinho do café, várias vezes ao dia (o que lá implicaria gastar numa semana o equivalente a 1 mês de bicas por cá (€1.30 cada cafezinho)), mal chegamos ao centro da cidade de Madrid lá fomos dar mais uma oportunidade à bica espanhola. Ainda não era formidável mas já era bem melhor.

Um dos, lindíssimos, casinos de Madrid. Bem, pelo menos a entrada de um deles.
Eu a agradecer por ter levado o quispo e um casaco de malha. Apanhamos um dia de 4ºC e outro 26ºC! Ah sim, e aquelas sabrininhas que comprei a €8 na Primark, foram as minhas melhores amigas nos 7km percorridos em Madrid, nesse dia.

Aqui nós armados em cosmopolitas, ao estilo "Sex and the city", todos modernaços. E ali o choque de línguas (não essas, as de idioma) quando a colaboradora espanhola tentou escrever o nome do meu RUI (relembro que lá G lê-se R). Passei o dia a chamá-lo de Gui (leia-se Gui)

Mais pormenores lindos dos edifícios de Madrid (a cidade que parece Lisboa viciada em batidos para aumentar os músculos... É tudo em grande por lá.)

Por esta altura ainda íamos a 1/4 do caminho de um dos, senão o mais importante, destino estabelecido ainda em Portugal. A nova loja da  Uterqüe na "calle Serrano". Uma loja que mantém o mesmo cheirinho bom, do qual sou viciada, as mesmas coisas lindas, especialmente sapatos, malas e outros complementos, mas também roupa, mas com uma imagem completamente renovada. Muda o logótipo, o chão é de mármore, as lojas ficaram mais branquinhas, leves e serenas.

Ei-la (depois mostro mais um bocadinho para não nos dispersar-mos muito)

Eu não sei o que a Uterqüe me fez... Não sei se é o ambientador que usam ou simplesmente o facto de eu me identificar com todas as peças que por lá vendem. Gosto da porra da marca e pronto!


Os escolhidos! Os pretos apesar de serem mais diferentes, não faziam um pé tão bonito. Meninas a quem parti o coração por ter escolhido os vermelhos, vêm como na imagem fico com o pé mais papudinho com os pretos e mais bonito com os vermelhos?!
E ainda havia os das bolinhas que pareciam pequeninos dálmatas de salto de 9 cm mas que só havia no número 39, o número acima do meu. Ainda considerei a meia palmilha mas depois, num segundo de lucidez, percebi que não era boa ideia. 


E lá saí eu da Uterqüe toda feliz e contentinha, muito contente com os meus Uterqüe vermelhos.


E como em Madrid há 1780 Zaras, ainda deu para um momento selfie nos provedores da maior e mais bonita Zara que já vi, ainda na Calle Serrano.
Esta viagem ficou ainda, tristemente, marcada pelo trágico "acidente" nos Alpes. Por toda Madrid, bandeiras a meia haste a lembrar-nos que os homens são capazes de tudo.
Depois de uma passagem rápida ao hostel, já deveriam ser umas nove da noite, para mudar de roupa e calçar os Uterqüe, (claro!), fomos jantar. Tivemos sorte e encontramos um restaurante bom e a preço simpático. Pagamos €23, entradas, prato, vinho (repetido, como se pode ver pela minha cara, porque também há muito bom vinho em Espanha) e bicas... As melhores que bebemos em Espanha.



La Cueva, recomendamos!
Deveriam ser umas onze da noite e a "Plaza del Sol e ruas adjacentes, continuavam cheias de gente. Aquilo borbulha de vida e de mulheres da vida, também (muitas!!). Lojas abertas até às 9 da noite e sempre, sempre muita gente na rua. Dá vontade que na baixa de Lisboa também fosse assim. Dá ideia que ao final do dia as pessoas em vez de fugirem para casa, fogem para o centro da cidade para se divertirem. E estávamos a uma quinta-feira. Muito fixe!


O nosso hostel ficava ao fundo desta rua a uns 5 minutos a pé da "Plaza de Sol" e mesmo ao lado da "Plaza Mayor".

Depois, foi hora de nanar no nosso quarto para bonecas onde só cabia uma cama de casal, um armário e as nossas tralhas mas que, depois de um dia de muito andar, nos pareceu um quarto de hotel de 7 estrelas no Dubai.



O "Hostel Far Home" junto à "Plaza Mayor" fica num edificio, como aqueles prédios antigos de Lisboa. Muito bem recuperado, muito limpinho (essencial) e com funcionários muito simpáticos. Os quartos são pequenos quartos de bonecas, acolhedores e a cama é super confortável. Há quartos com casas de banho privativas mas nós ficamos num sem casa de banho. Apesar disso, como há 4 casas de banho com chuveiro por cada 8 quartos, é raro ter aquele momento "parque de campismo". Sendo que uma das casas de banho é só para senhoras, com 3 chuveiros e depois as outras 3 são unissexo com um chuveiro. Com pequeno almoço incluído, pagamos €37. E podem deixar as malas no hostel antes da hora do check-in e até depois da hora do check-out, o que nos deu um jeitaço. Ah sim... Wi-Fi grátis!!! Recomendamos muito!


 No dia seguinte demos mais umas voltas por Madrid até voltarmos para a casa dos meus tios, nos suburbios de Madrid. 

Junto ao urso, ao emplastro e à senhora da limpeza, que é coisa que em Madrid há sempre. Tudo limpinho, arranjadinho, estradas impecáveis, sem portagens...
Ainda encontrámos um café português onde bebemos mais uma biquinha (mas não tão boa como no restaurante da noite anterior) e um pastel de nata (o nosso momento emigrante da viagem). As deslocações são fáceis e nada caras. Deixamos o carro num estacionamento gratuito em Barajas e apanhamos o metro para o centro de Madrid por €2 (Na verdade, na viagem de ida pagamos €4,50 porque aqui Papoila marcou mal os destinos na máquina e cobraram-nos taxa de turista como se viéssemos da estação do aeroporto.)

Esta, a que dá novas cores ao meu blogue, já foi tirada em Daganzo no Sábado. Num dia de 26ºC e de tempo tão seco que sai de casa, por volta das 11h30m, com o cabelo molhado e às 11h30m15s já tinha o cabelo seco que nem palha. Meninas levem os hidratantes do cabelo... todos! Aqui, ia eu a caminho da melhor paelha de sempre na casa dos meus tios.


Lá tive que arranjar mais um canto para arrumar a paelha depois de no bar emborcar mais umas 1300 tapas e um copo de vinho. Em Espanha quando não se está a comer, está-se a comer.
À tarde, fomos ao Parque Europa em Torrejon. Um parque imenso e muito giro com imensas actividades para os miúdos, espaços verdes e réplicas em tamanho considerável de alguns dos monumentos da Europa, incluindo a nossa Torre de Belém. Ainda levei os sapatinhos vermelhos calçados mas com o calor e o tempo seco os meus pézinhos incharam tanto que tive medo de estoirar com os Uterqüe. As sabrinas vinham de suplentes na mala e os Uterqüe aproveitaram o passeio.


Voltamos para casa dos meus tios, comemos mais um bocadinho, que ainda ainda havia mais uns 2cm de cintura para preencher. 
No dia seguinte pusemo-nos a caminho de volta a Portugal.

Eu armada em tola na antiga fronteira Espanha-Portugal junto à serra do Marvão.

Depois chegados a Portalegre vê se adivinham o que fizemos primeiro... BICA!!!

Madrid é uma cidade muito bonita, limpa, cheia de vida, com gentes muito simpáticas e prestáveis, excelente para rebentar com a carteira de dois maluqinhos por compras e óptima para namorar. Vamos voltar!

1 comentário:

Isa Sá disse...

Adorava visitar Madrid. Bonitas fotos.

Isabel Sá
https://brilhos-da-moda.blogspot.pt