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1.6.17

Tília, trevo, açafrão, erva pura, pimentão, louro, salsa e cidreira...

Há uma alegria especial quando tenho oportunidade de cozinhar com ingredientes frescos, carregados em sacos, nitidamente mais pesados do que eu consigo suportar, das minhas idas à praça ou à mercearia. Depois há a minha "horta de varanda" que poderia ser uma "horta de cozinha" ou de "parapeito de janela". Aqui, durante o ano, em vasos pequenos, porque o terreno não dá para mais, vou plantando umas comestíveis da época. A maioria são aromáticas porque para batatas e abóboras um vaso é curto mas também já tenho plantados tomatinhos e pimentos. (Aqueles que estou ainda a pensar como os irei transferir para floreiras sem que o meu gato adoptado ache que são fabulosas caixas para fazer xixis.)

No Inverno costumo comprar a planta já crescida no vaso, salsa, coentros ou sálvia, e depois é só mantê-las vivas e prontas a consumir. Já no Verão a experiência é mais completa e envolvente. Semear umas sementinhas do tamanho de nada e ver cerca de 10 a 15 dias depois os primeiros rebentos é tão bonito...

Bonito mesmo bonito é pegar na tesoura toda orgulhosa, ir à "horta de varanda" e colher plantinhas para aromatizar pratos e recheá-los de sabor e amor acabados de colher.

Tomilho, salsa, orégãos e manjericão.

Vantagens de ter uma horta na varanda: não tenho de calçar os xanatos ou as botas de borracha com medo de vir com lama ou cocó de galinha para casa; não tenho que vestir o quispo para ir buscar salsa; não preciso de elaborados sistemas de rega nem mangueiras (se bem que um certo senhor aqui em casa já me quis comprar uma para ligar à torneira da cozinha para regar vasos a 2m de distância na varanda); e não pago impostos por terra cultivada (pelo menos enquanto as finanças não se lembrar de incluir o número de vasos para o cálculo do IMI)

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